sábado, 2 de abril de 2011

Voluntários formam cordão de solidariedade

A
 abordagem desse texto tem como intuito, único, prestar uma homenagem verdadeira ao voluntário. Uma pessoa altruísta e solidária que, de maneira espontânea e sem fazer alarde, potencializa seu tempo, criatividade e suas experiências em prol da qualidade de vida daqueles que precisam de auxílio.
Em sociedades modernas como a nossa, onde o dinheiro, sob as suas múltiplas formas, permeia toda a nossa vida, como o indispensável elo de ligação, e, onde os direitos e deveres dos cidadãos estão mais ou menos definidos, fica difícil de entender o porquê de algumas pessoas se engajarem num trabalho não remunerado e, muitas vezes, rodeado por dificuldades.  O primeiro processo para alguém mudar de comportamento não é a insistência, mas a conscientização. O voluntário se torna, por seu exemplo de dedicação e solidariedade, o grande motivador de mudanças de atitudes dentro das instituições onde atua.
Todos os voluntários, que tive a honra e o privilégio de entrevistar, enquanto voluntariava, como jornalista, na ONG Parceiros Voluntários, declararam-se mais felizes após a inserção no voluntariado. Impulsionada pela profissão, que leva à reflexão, provocada pela contínua informação, constatei a veracidade contida na oração de São Francisco de Assis, com a afirmação de que é “Dando que se recebe”...
Ser voluntário não está condicionado a sexo, raça, idade, profissão, condição física, classe social e/ou econômica, mas à sua extrema capacidade de doação. São jovens, idosos, donas de casas, empresários, funcionários, profissionais liberais, aposentados, pessoas com deficiências e desempregados que, ligados por um cordão de solidariedade, invisível e universal, promovem ações de interesse social e ambiental, propiciando uma melhora na qualidade de vida dos habitantes desse planeta.
Para esses que não se engajam no voluntariado por modismos, interesses pessoais ou competição, e, muito mais que cidadãos, que não estão em busca, tão somente, dos seus direitos, mas procuram cumprir bem mais do que os seus deveres, minha mais profunda admiração e o meu respeito. Vocês voluntários desempenham, com louvor e dignidade, o que o Estado não tem condições de cumprir: a responsabilidade social, de fato.


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