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intenção ao abordar o texto em pauta, é, unicamente, tentar encontrar uma resposta para decrepitude da programação da televisão aberta, brasileira, que urge por renovação. Não que a tevê de canal a cabo também não esteja deixando a desejar, devido a sua programação repetitiva, mas isso já é assunto para outra pauta...
Nesse domingo, de frio e chuva, depois de terminar a leitura de um livro, já no final da tarde, decidi fazer o que já não fazia há algum tempo: assistir televisão. O experimento, ao observar a programação dos canais abertos, deu-me a péssima sensação de “Déjà vu”, já que renovação e mudança são fatores que não fazem parte da grade de entretenimento, dessas emissoras, numa demonstração, evidente, de que perderam o “fôlego” e o foco. Conforme podemos observar há um ranço no “ar”. Na verdade, tudo está ultrapassado e enfadonho. Como já dizia o “Velho Guerreiro”, “Na tevê nada se cria, tudo se copia”. Contudo, essa desconstrução, expõe, diariamente, aos telespectadores atrações superficiais e apelativas, cujo intuito é, tão somente, elevar a audiência a qualquer custo. O exagero chega a tanto que alguns apresentadores investem em caricaturas, para com isso justificar a imbecilidade e a idiotice dos seus programas, que qualquer semelhança com a concorrência, não é mera coincidência, é clonagem, mesmo. É relevante lembrar que somos nós, consumidores que, indiretamente, pagamos a conta dessa programação de coisa nenhuma para ninguém assistir, visto que acabamos por adquirir os produtos que patrocinam essa chatice jurássica. Mas, diante de tudo isso, o que mais me deixa indignada é a maneira como os programas são conduzidos... Fica óbvio que a inteligência dos telespectadores está sendo menosprezada, devido ao baixo nível do que é apresentado a eles.
Até mesmo a teledramaturgia, outrora um potencial de relevância, atualmente, também está sofrendo da mesma crise de mediocridade e falta de criatividade; já que os temas, os autores e atores são sempre os mesmos. Parece-me que falta “sangue novo” à dramaturgia, que sem ideias, impõe ao público, as mesmas histórias, com roupagens diferentes: mocinhas ingênuas e burras, que passam o “folhetim” inteiro sofrendo, para somente no final alcançar a felicidade plena, quiçá eterna; enquanto seus algozes, mais espertos e inteligentes, passam a novela inteira tramando e criando conchavos, e para no final... E, por falar nisso... Alguém já viu algum vilão ir parar atrás das grades? A grande maioria morre ou foge para ilhas paradisíacas. De onde se constata que nem os escritores, da teledramaturgia brasileira, acreditam na justiça desse Estado. O momento é tão crítico que até os grandes intérpretes já se deram por conta que, há muito tempo, as novelas, pelo seu conteúdo improdutivo e monótono, passam por um processo lento e gradual de estagnação. Em entrevista à Folha de São Paulo, o ator Lima Duarte deu a seguinte declaração: Há 40 anos faço a mesma novela!
Portanto, sem fomentar novos conhecimentos e sem agregar valor à sua programação, a televisão brasileira, em breve, estará fadada às moscas.
Já faz um certo tempo que critico também essa mediocridade da televisão brasileira. Não temos opçõesde entretenimento nos canais abertos de televisão. As telenovelas são enfadonhas e medíocres, os programas de humor me deixam extremamente mau humorada, e eu gostava muito de assistir ao Programa Cia de Viagem, e 50 por 1, que eram os únicos que me agradavam!!! Afinal, é ótimo conhecer o mundo e viajar!!!
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