
um reino, muito, muito distante, dois jovens se conheceram na univerdade, onde ambos estudavam: ele, o príncipe William, da Inglaterra; ela, uma linda plebeia, Kate Middleton, também britânica. E, assim quis o destino que, ao se encontrarem, eles se apaixonassem. Daquele momento em diante, entre idas e vindas, surgia entre eles uma bela e romântica história de amor, digna dos melhores contos de fadas. E, durante oito anos, súditos e cidadãos, do mundo inteiro, acompanharam com certa expectativa e interesse, através da mídia, o desenrolar dessa “fábula” contemporânea, que teve como desfecho, nessa sexta feira, 29 de abril, um espetaculoso casamento, com direito a desfile em carruagem aberta: folheada a ouro e forração luxuosa de cetim vermelho, puxada por magníficos cavalos. Até mesmo os fiéis, súditos de sua majestade: a Rainha, conhecidos por sua pontualidade “britânica”, pelo temperamento reservado, pela educação e formalidade, tomaram as ruas de Londres, numa evidente manifestação de apoio ao casal, demonstrando, ainda, particular euforia diante da cerimônia “Real” - essa multidão, entusiasmada, não somente provou seu patriotismo, como se revelou, verdadeiramente, apaixonada à sua nação monárquica, fortalecendo ainda mais o regime, do governo, ao qual eles pertencem.
O matrimônio “Real”, pela pompa e circunstância, pedidos pela ocasião, foi acompanhado por milhares de pessoas embasbacadas, ao redor do planeta, que não puderam deixar de notar que os noivos, denotavam, entre eles, singular sintonia. Ambos, elegantes, populares e simpáticos, deixaram súditos e fãs de “joelhos”, diante de tanta harmonia. Essa “nossa” demonstração explícita de admiração ao “Casal Real”, talvez seja consequência das nossas muitas noites de sonhos infantis, quando éramos acalentados por lindas e românticas histórias de amor, ilustradas com belos príncipes, princesas, rainhas, reis, castelos, palácios e, que passamos, por herança, aos nossos filhos... Sonhos cujo imaginário passou a concretização, de fato.
Embora muitas pessoas, ainda que indiferentes e avessas ao regime monárquico ou à “badalação real”, mesmo de soslaio, observaram surpreendidas a magnitude da cerimônia, digna da realeza britânica. Mas o que nos leva, efetivamente, a essa hipnótica admiração coletiva? Talvez a singularidade do próprio acontecimento: não é todo dia que um príncipe – idealizado por muitas mulheres -, lindo, alto, olhos azuis, simpático, culto, inteligente e carismático (talvez sem a precoce calvície; porém, isso é só um mero detalhe), se casa, por amor e por livre e espontânea vontade, com uma plebeia, tão bela, simpática e carismática quanto ele. Numa definição hipotética, podemos dizer que esse jovem casal, moderno, amadureceu socialmente, de maneira saudável; ambos, ao que tudo indica, souberam se divertir e aproveitar a vida juntos, da melhor maneira possível, estudando, indo a festas, praticando esportes e até mesmo trabalhando. Tudo aquilo que desejamos a todos os jovens desse planeta: uma vida plena e saudável; longe dessa vida de iniquidades, drogas e álcool, a que muitos, infelizmente, estão inseridos. E, que atire a primeira pedra quem nunca desejou a um filho um mundo igualmente “mágico”, onde o amor, a felicidade e a saúde sejam permeados pelo sucesso e opulência. Então, que possa esse casal “Real”, ser feliz para sempre, porque a plenitude desse acontecimento não está no magnífico ritual monárquico, por eles protagonizados, mas na transparência do amor que sentem um pelo outro, e que pelo mundo fora percebido; dessa forma que sirvam eles de exemplo, de amor e de união, a toda Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário