Ensaios de Aquário
Esse blog tem por objetivo, em princípio, propiciar o debate de conceitos abstratos que, eventualmente, pedir reflexão
sexta-feira, 14 de julho de 2023
quarta-feira, 14 de junho de 2023
"Disque 100 João e Maria"
Sinopse:
Este é um livro impactante que aborda de forma franca e sensível os temas difíceis da pedofilia, racismo e bullying. Com uma narrativa sensível e cuidadosa, a obra mergulha nas profundezas dessas questões sociais, delicadas e urgentes. Escrito com o objetivo de conscientizar e promover a reflexão, o livro mergulhou profundamente na vida de seus personagens principais, João e Maria, buscando levar ao leitor a reflexão e o diálogo. Ao apresentar personagens cativantes e suas lutas contra a injustiça, o autor pretende instigar os leitores a examinarem suas próprias atitudes e se engajarem na construção de uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas sejam respeitadas e protegidas.
Ao tratar da pedofilia, a obra explora os desafios enfrentados pelas crianças que sofrem abusos, evidenciando a importância de denunciar e buscar ajuda. Além disso, destaca a necessidade de quebrar o silêncio e criar espaços de confiança para que as vítimas se sintam seguras ao relatar suas experiências. No contexto do bullying, a abordagem se dá através das diferentes formas de agressão e suas consequências emocionais e psicológicas. Quanto ao racismo, o livro mergulha nas experiências de Maria, uma personagem que enfrenta o preconceito e a discriminação racial. Através da história de João e Maria, os leitores são levados a confrontarem seus próprios preconceitos, ampliando a compreensão da diversidade e a importância da igualdade de direitos, além destacar a relevância do respeito mútuo, da inclusão e do combate à discriminação, promovendo um ambiente escolar e social mais acolhedor.
Disque 100 João e Maria é uma leitura essencial para todas as idades, pois instiga reflexões importantes sobre esses temas difíceis, incentivando a ação, a compaixão e o diálogo. É um convite para que cada um se torne parte ativa na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos possam viver com justiça e dignidade.
Para adquirir a obra basta entrar no site da UICLAP e procurar pelo título.
BOA LEITURA!
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
sábado, 27 de agosto de 2022
O LIVRO JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE DA UICLAP
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Rosaide Gomes
ADORÁVEIS
BASTARDOS
A vida imita a arte
Essa história traz uma abordagem contundente sobre fé e
fanatismo. Um romance adulto que visa conduzir o prezado
leitor a adentrar em um mundo ficcional, que bem poderia ser
real, quando faz uma importante denúncia contra a pedofilia, a
exploração sexual, o incesto e o preconceito, de modo geral.
E, por acreditar que a leitura ajuda no desenvolvimento
social e cultural, além de fomentar o senso crítico individual,
quando tem o intuito de transmitir conhecimento e aumentar o
poder de argumentação, eu me lanço na aventura de tentar
conduzir o caro leitor a extrair das páginas desse livro, à
medida que venha se aventurar pelos seus capítulos, as
mensagens subliminares que deixei em cada palavra, linha,
frase, parágrafo... Sendo assim, espero que você possa se
entregar à leitura com a mesma paixão com que eu escrevi esse
romance contemporâneo.
@rosaidegomes
rosaide.gomes@hotmail.com
“Por vezes ganhamos mais experiência com o que lemos do
que com o que vemos”. Miguel de Cervantes (1547-1616)
Dedicatória e Agradecimento
Essa obra faz parte de uma trilogia composta por três
livros, e levou cerca de quatro anos para ser concluída e eu
dedico esse primeiro volume às mulheres maravilhosas que se
dispuseram a ler seus primeiros capítulos, mesmo tendo elas
suas vidas atribuladas, devido as suas profissões diversificadas:
bancárias, psicóloga, enfermeiras, pedagoga e escriturárias, fato
que exigiu delas tempo e comprometimento. E foi diante dos
seus contundentes e generosos pareceres que eu me fortaleci,
ainda mais, tomando coragem para publicar ADORÁVEIS
BASTARDOS, A Vida Imita a Arte, de modo independente.
A vocês, minhas amigas guerreiras que, de modo
carinhoso, me incentivaram, apoiaram e que torcem para esse
livro chegar até aqueles que apreciam uma boa história, dentro
desse gênero literário, eu expresso a minha eterna gratidão:
Tainã Flores Telles (Tai); Maria Ivone Junges; Jânia A. M. G. da
Rosa; Débora Lopes Gianoni; Joelma Gomes e Neusa Teresinha
Alves (Neca). A minha filha: Amanda Werlang, que me ajudou a
fazer o design dessa publicação, deixo aqui registrado o meu
muito obrigada.
Mãe querida, foram as tuas histórias, contadas quando
eu era criança, que acalentaram o meu sonho de me tornar
uma “escritora”. Te amo, eternamente.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Livre-arbítrio é sua responsabilidade individual

Já os vegetarianos e os veganos sentem
essa empatia maior em relação aos animais do que o restante da população, e não
querem se envolver com tanta crueldade. E quem pode afirmar que isso é um
problema? Como pode isso provocar tantos comentários maldosos? É como se as
pessoas, num acesso de culpa e vergonha, tentassem impedir o outro de alcançar
essa grandeza espiritual, porque eu sinceramente admiro essa postura, quando o
objetivo é obviamente em prol de algo que traga benefícios ao meio ambiente e
aos próprios animais. Diante dessa questão compreendi que existem outras formas
de alimentação e que a minha filha, perante aquilo que acredita, optou por algo
que a deixa em paz com a sua consciência. E na verdade é isso o que importa: a
paz de espírito. E é aqui que esse texto começa. Sua decisão, assim como a de
muitas outras pessoas, sempre gera críticas e desconfianças. Eis a pergunta que não quer calar: por que a escolha de uns é tão massacrada por outros? Essa intenção de querer
moldar o outro de acordo com a sua própria maneira e conveniência é a coisa
mais arbitrária e ridícula que existe. É como tentar impedir que uma lagarta passe pelo
processo natural de metamorfose. Eu defendo a teoria de que o mundo está em
transformação permanente, e que isso é a única coisa que faz sentido num dia
após o outro. É essa mudança que nos permitirá alcançar uma evolução física e
espiritual. Porém, devido a essas pessoas que atravancam o desenvolvimento
mental dos demais - essa ação natural evolutiva -, ainda caminhamos nas trevas
sorvendo águas de fontes desprovidas de oxigênio. A fomentação dessa ignorância
não permite que muitos consigam romper essa dependência irritante das normas arcaicas
ditadas durante séculos, contribuindo para o fato de que ser aceito é mais
importante do que ter opinião própria. E assim, por medo de destoar da manada,
velhos conceitos fazem com que o consumo de água parada se torne algo natural. "O homem não
pode pretender alcançar certas verdades, enquanto conserva dentro de si certas
mentiras." Carlos Bernardo González Pecotche.
Porém,
sob o fio tênue da linha dessa premissa percebe-se que o vegetarianismo não é
uma moda, mas a construção paulatina de uma identidade social e ambiental, que
tem como meta estabelecer novos hábitos alimentares e fomentar o movimento
abolicionista que visa libertar os animais dessa servidão ao ser humano.
Pessoas que silenciosamente estão fazendo sua própria revolução por se negarem
a compactuar com esse sistema de exploração animal. E talvez seja exatamente
isso que venha provocando tantos protestos, gracejos, irritações e até mesmo
temores por parte dos ditos carnívoros. Já que muitos não sabem lidar com essa
nova “ordem” que surge diariamente, sem muito alarde, mas que se alastra
despretensiosamente como rastilho de pólvora. Assim observo com preocupação que
ao adotar essa filosofia de vida, os vegetarianos passam a ser menosprezados
passando à condição de “personae non gratae” entre aqueles que
insistem em propagar uma falsa saúde atribuída ao consumo de carne. Mas
esse movimento pela compaixão animal não deveria ser motivo para causar
incômodo a ninguém, já que é exclusivamente particular, e cabe a cada um aderir
ou não, de acordo sua própria filosofia de vida. Eis aqui o livre-arbítrio. Mas quando se trata de abordar esse assunto,
as pessoas rapidamente se colocam na defensiva, por serem consumidoras de carne, experimentando uma fraqueza sem igual, que é imaginada como isolamento social e/ou moral. Mas o
intuito desse texto não é sentenciar ou qualificar alguém por suas escolhas.
Também não estou afirmando que o fato de ser vegetariano torne uma pessoa com
envergadura moral superior às demais. Nem tampouco acredito que um carnívoro vá
arder no inferno, tendo ele boa índole, sendo alguém socialmente ativo e
participativo dentro dos princípios humanos.
A intenção desse texto, quero aqui registrar, é chamar à reflexão, quando aceitar o outro por suas escolhas torna-se tão
difícil. E aqui eu abordei o vegetarianismo, mas poderia ser outro tema
qualquer, homossexualidade, religião... Sem esse livre-arbítrio o homem atrofia
e morre, ainda que esteja vivo. Ao longo dos tempos diversos pensadores e
filósofos dissertaram sobre a importância da liberdade, como Sartre, Descartes,
Kant, Marx e outros. Certamente eles compreendiam que precisamos dessa espontaneidade
e autonomia para conduzir nossas vidas de forma plena, só assim a vida faz
sentido, quando nos proporciona de modo singular e natural a fazer nossas
escolhas. Por esse motivo “Não tenha medo de pensar diferente dos outros,
tenha medo de pensar igual e descobrir que todos estão errados!”, Eça
de Queiroz.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Plagiadores da loucura



sábado, 7 de maio de 2016
Mães, flores e jardins
Por experiência própria
no assunto esse deveria ser o tema mais fácil de abordar, mas ao contrário do
que possa parecer é muito difícil descrever a peculiar sensação de como ser
mãe. Um dos aspectos mais sagrados da natureza, se assim posso dizer, sempre
foi a capacidade de gerar filhos, em especial na condição humana. Sempre
acreditei que para alcançar êxito nessa função bastaria passar adiante o que
havia aprendido com a minha mãe, uma grande amiga e parceira em todos os
momentos da minha vida. Uma mulher à frente do seu tempo, que com muita
sapiência soube deixar sua “marca” gravada nessa que aqui escreve. Assim,
seguindo os seus passos e ensinamentos, me preparei somente para doutrinar. Mal
sabia eu que aprenderia muito mais com um filho do que no banco de uma
faculdade qualquer. E começo dizendo que, já de início, durante a gravidez,
aprendi a valorizar ainda mais a mãe que eu tinha; e para falar a verdade: a
minha gestação foi planejada muito mais para dar a alegria de um neto a ela do
que pela minha própria vontade, embora eu quisesse muito passar por esta
experiência. Contudo, quando a minha filha nasceu compreendi que a maternidade
sem amor é um ato puramente mecânico, ou seja, para ser uma verdadeira mãe não é
preciso necessariamente parir um filho, precisa sim, eclodir a capacidade de
amar, e a finalidade deste sentimento, suponho, é fazer girar a roda da vida em
todo o universo, mantendo-o em equilíbrio.

E
assim, sucessivamente, dia após dia, nas alegrias e decepções proporcionadas
pela maternidade aprendemos mais do que propriamente ensinamos. Com isso
entendi que uma mãe nunca deve trilhar um único caminho, porque retroceder às
vezes se faz necessário, por isso é salutar que ela tenha fôlego para percorrer
novas trilhas, caso contrário poderá pisotear os próprios passos e incorrer nos
mesmos erros. Porque o desejo, a posse egoísta, o apego vão deformando
paulatinamente a personalidade dos filhos, deixando suas marcas, traumas e
psicoses, que normalmente serão carregados por uma vida inteira. E como bem
disse o escritor e professor brasileiro Henrique Maximiano Coelho Neto “É na educação dos filhos que se revelam as
virtudes dos pais.”


quinta-feira, 21 de abril de 2016
Rede de amigos

Entretanto, a decepção pode surgir de modo
recíproco, já que o outro tem suas peculiaridades tanto quanto você: sendo ele ateu, agnóstico, religioso fervoroso, ativista político, e ao perceber que você não
compactua com suas ideias ou ideais, tem a mesma sensação que a sua: a amizade
foi um ledo engano, e desatar esse relacionamento de fachada é o melhor a
fazer. Não estou aqui dizendo que devemos romper com aqueles que pensam
diferentemente de nós, mas tentando entender o porquê de algumas pessoas incluírem
estranhos aos seus “contatos” para logo após passar a travar com elas
verdadeiras batalhas on-line: carregadas de ofensas, indiretas e mágoas. Isso
não é um contrassenso? A prática da amizade não deveria ser um componente no
processo que possibilita lidarmos qualitativamente com os percalços diários, já que a vida tem suas penalidades?


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Os seios que alimentam
Minha abordagem nesse texto vem
reforçar aquilo que acredito ser o grande mal da humanidade: a ignorância. É do conhecimento de todos que pertencemos por definição biológica a classe dos mamíferos: animais que mamam. No entanto, muitos humanos que já foram devidamente desmamados não aceitam que mulheres possam amamentar em locais públicos nem que postem imagens desse momento sublime da vida delas em mídias sociais, sem com isso remeter a elas todo tipo de
ofensas. Um ato absurdo e covarde! Algo que deveria ser considerado natural,
afinal todos querem mostrar o seu melhor momento em fotos, desperta a ira de
quem não consegue esconder sua perversidade e depravação. E que momento pode
ser mais importante para uma mãe do que aquele em que ela se doa por inteiro àquele a quem ela carregou por tanto tempo em seu ventre? Mas
inacreditavelmente isso choca os mamíferos, ditos racionais. Dá para acreditar
nisso? As pessoas aplaudem durante o desfile de carnaval escolas de samba repletas de passistas completamente
nuas desfilando descontraidamente em meio à multidão pela avenida; as praias
estão abarrotadas de mulheres seminuas, usando seus minúsculos trajes de banho.
Isso pode e a maioria aprova. Entretanto, como sugerem alguns, uma mulher em
seu momento mais sagrado não deveria deixar seus seios à mostra. Eis o
contrassenso.
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Eu só vejo amor e nada mais que isso. |
Ainda
que haja um consenso universal inquestionável quanto aos benefícios do aleitamento
materno para um recém-nascido, algumas pessoas, do alto de sua inabalável ignorância,
desejam impor às lactantes à condição de se camuflarem para só assim dar de mamar
ao seu lactente. Esse fato se caracteriza pelo retardo social que representa
nossa sociedade, ignorante, hipócrita e contraditória.
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Precisamos aprender a conviver em sociedade |
Recentemente pude observar algumas mulheres
e seus bebês, enquanto elas aguardavam consulta com o pediatra. Duas delas estavam amamentando,
outra oferecia à criança uma mamadeira; frustrada esta última contou às demais que
devido a um problema nos seios não tinha conseguido amamentar. Foi então que
“entendi” a histeria contra esse processo tão natural quanto à própria criação.
Não é o ato que provoca o desconforto nas pessoas mal resolvidas com sua
sexualidade, mas a beleza da embalagem da “lactação”. É isso mesmo. As duas lactantes
tinham idades distintas. Uma muito jovem, com seus belos seios; já a outra era
praticamente uma senhora. Visivelmente constrangida a mais jovem, uma moça
muito bonita, ao perceber os olhares curiosos de um homem e da mulher sisuda que
o acompanhava, cobriu o rosto da criança e o seio com um pano branco, enquanto
a outra senhora, já de certa idade, continuou amamentando sem chamar a atenção.
Assim concluí que as mulheres tanto quanto os homens atribuem aos seios o poder
da erotização e da sedução, em qualquer circunstância. Por isso aqui cabe a
frase de François La Rochefoucauld “A hipocrisia é
uma homenagem que o vício presta à virtude.” Para essas pessoas a amamentação não deixa de ser uma
provocação da libido. Por isso elas preferem o isolamento da mãe e do bebê,
mesmo que a pobre criança esteja se esgoelando de fome e a mãe não tenha um lugar apropriado para se “esconder” do assédio "sexual" velado e doentio de quem não consegue
dissociar o erotismo do sagrado. O problema é que o mal está nos olhos de
quem vê. Como diria a saudosa personagem da Escolinha do Professor Raimundo, Dona Bela, “Eles
só pensam... naquilo”.
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Aonde está a depravação nisso? |
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Ela continua sua jornada enquanto amamenta |
Todavia,
a maioria das mulheres concorda que essa é a fase mais linda de uma fêmea
humana, é quando ela estabelece um vínculo de amor profundo com aquela
criaturinha que será para sempre a coisa mais importante na sua vida. No
entanto, este fato onde a mulher passa por humilhação demonstra que as
dificuldades encontradas para manutenção da prática da amamentação é um
problema de uma sociedade desajustada moralmente. Portanto, está mais do que na
hora de os órgãos governamentais, organizações não governamentais e,
principalmente, profissionais da área da saúde, promoverem campanhas que visem
esclarecer de forma efetiva a inserção do exercício de amamentar como uma forma
natural dos mamíferos. E aqui cabe ressaltar que nesse caso “Não há outro pecado além da estupidez.” Oscar Wilde.
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Quem somos nós? |
Diante desses transtornos à amamentação, fica evidente que para certas pessoas os valores foram invertidos e
subvertidos e que é preciso que toda a sociedade interprete o
aleitamento materno como uma condição normal a todos os mamíferos, como fator
de um movimento natural da espécie, qualquer coisa, além disso, é desvio de
conduta daquele que observa uma fêmea alimentando sua cria e sente-se
afrontado. E não me venha com a velha máxima de que tudo se dá em defesa da moral e dos bons
costumes porque muitas vezes “Os costumes são a hipocrisia de uma nação.” Honoré
de Balzac
sábado, 28 de novembro de 2015
A crueldade nos transforma no único animal a temer
Diante de uma série de acontecimentos
ocorridos nos últimos tempos, envolvendo maus tratos aos animais, venho me
perguntando continuamente para onde caminha a humanidade? Com que direito
tomamos às rédeas da natureza em nossas mãos, definindo de forma sádica o
destino dos outros seres que habitam esse planeta? No entanto, para a maioria
das pessoas a única maldade que realmente deve ser levada em consideração é
aquela praticada contra os próprios seres humanos, os únicos que entendem como sendo seus semelhantes, o restante nasceu para
morrer, então como estamos, supostamente, no topo da cadeia alimentar, - que
estamos fazendo questão de desequilibrar com a nossa falta de bom-senso -, não
importa o quanto eles possam sofrer, desde que suas mortes tenham um propósito
humano ou desumano, tanto faz, pois são considerados inferiores mesmo. Dessa
forma são abatidos diariamente para satisfazer, sob os mais variados pretextos,
as necessidades de consumo do homem e suas frivolidades, sendo eles: cachorros, gatos,
raposas, coelhos, chinchilas, jacarés, baleias, golfinhos, tubarões, cobras, gado,
cavalos, jumentos, javalis, elefantes, rinocerontes, tartarugas, aves... Não
basta matar para saciar a fome, é preciso abater para atender as futilidades
exigidas pela vaidade, que pode ser considerada como “um princípio de corrupção”,
como já disse Machado de Assis,
escritor brasileiro. Portanto podemos concluir que “A
compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.” Charles Darwin,
naturalista britânico.
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Adicionar legenda |
Para piorar esse quadro caótico o mundo
das pseudo-celebridades contribui na medida que atiça e incentiva esse mercado
carniceiro. As maiores responsáveis por essa monstruosidade são as mulheres ditas
“famosas” que fazem uso de roupas de peles de animais, como a Lady Gaga, a Rihanna,
entre outras. Sendo que a cantora Rihanna, assim como a personagem Cruela do
desenho animado, desejou ter uma vestimenta confeccionada com pele de animal.
Ela encomendou um vestido de pele de raposa e fios de ouro, feito por um
estilista chinês que, segundo eu imagino, deve ser um grande apreciador de
carne de cachorro. Porém, ela não está sozinha, muitas outras personalidades famosas adoram desfilar suas onerosas roupas para entretenimento e ostentação, mesmo
que isso signifique o preço de uma vida, ou de várias. Mas o que para muitos
pode ser considerado um luxo, eu classifico como lixo: já que literalmente foi
feito com as “sobras” de uma criatura indefesa, que muito deve ter sofrido. O
que me conforta é saber que “Chegará o tempo
em que o homem conhecerá o íntimo de um animal e nesse dia todo crime contra um
animal será um crime contra a humanidade.” Leonardo da Vinci, polímata italiano.

Não sou hipócrita, entendo que somos uma
espécie carnívora, por natureza. Mas por que estamos incluindo mais “mortes” no
nosso cardápio diário que por si só já é horripilante? Também me causa
estarrecimento perceber que a matança de determinados animais causa prazer em
muitos seres humanos, como a caça por exemplo. Onde está gozo nisso? "Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos
direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral." Abraham Lincoln, ex-presidente e político
estadunidense. Portanto, o que de fato repúdio é a forma cruel como esses bichos
são mortos; o processo doloroso a que são submetidos, antes que venham morrer,
faz com que eu me sinta a mais impotente das criaturas, por não conseguir
protegê-los dessa monstruosidade arquitetada por seres que se consideram
racionais. Há um enorme abismo moral entre matar por sobrevivência e matar pelo
simples prazer do paladar ou por arrogância. E vale todo tipo de justificativa
para essa arbitrariedade. Não vou aqui descrever tais fatos porque sinceramente
não tenho forças para tanto, e quem tiver maior interesse que faça sua própria
pesquisa. Sinceramente acredito que “Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada.”
Anatole France, escritor francês.


Se você se
identificou com esse texto e concorda com o que está escrito nele repasse para os
seus amigos, colegas, parentes, conhecidos... Façamos uma corrente do bem em
prol daqueles que não podem se defender de tanta maldade.
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